desfaz o vento o que há por dentro, desse lugar que ninguém mais pisou...
odeio quando você tenta adivinhar o que eu estou sentindo. odeio quando você tira suas próprias conclusões, quando manda aquelas malditas palavras de: " você está se fazendo de durona! " e odeio ainda mais o fato de você está sempre com a razão.
odeio ter que mostrar o quando me sinto só, e o pior... o quando me sinto triste. odeio ter que te dizer porque e te explicar... ouvir suas palavras de conforto e ter que fingir pra você que me sinto melhor só com isso. o aperto diminui, mas ele esta lá, continua incomodando e eu sinto. odeio ter que sentir. odeio me importar com o que os outros falam, odeio ter que ligar para as coisas que me afligem, eu podia simplesmente ignora-las, mas não. odeio a parte que as lágrimas ameaçam sair, e a voz falta, a garganta fica apertada com um grito, uma bola ou só lágrimas mesmo. acabo em seu ombro me lamentando por tudo, e odeio como você me conforta e eu me sinto mesmo melhor, porque logo depois você vai, e eu fico com meus fardos só pra mim novamente, que voltam a crescer, a me engolir... não me sinto bem em te contar como me sinto porque você parece já saber... porque eu odeio o modo como eu penso que não ajuda em nada, porque ajuda, odeio o modo como você me conforta perfeitamente, com as palavras certas, odeio o modo como é eficaz. odeio me sentir idiota, e eu sou bem idiota por achar que te contar tudo isso vai me ajudar de algum modo... se o único modo que me ajuda é estar em seus braços...e eu odeio ter que admitir isso.
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